Em escola inovadora de educação infantil, comunidade vive ancestralidade cultural brasileira NA DANÇA!

A EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Dona Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, tem Conselho de Criança, Estações do Brincar, pedagogias alternativas e um projeto inovador de educação para crianças entre 4 e 5 anos e 11 meses.

Com esse projeto político-pedagógico, a escola ganhou, no ano passado, o Prêmio Desafio 2030 – Escolas Transformando o Nosso Mundo, dado às melhores iniciativas educacionais da cidade de São Paulo nos quatro níveis de ensino.

No encerramento do primeiro semestre deste ano, a EMEI Dona Leopoldina comemorou a Festa da Cultura Brasileira. Para prepará-la, é feito um trabalho com alunos e professores sobre as origens da cultura brasileira, conta Marcia Covelo Harmbach, diretora da escola.

A festa sempre envolve a comunidade escolar (alunos, pais, professores) e local. Neste ano, teve também visitantes de fora.

Eles chegaram de longe. A bailarina Ines Queme e o percussionista Otis Remane vieram de Moçambique. São alguns dos imigrantes vivendo atualmente em São Paulo que se juntaram à plataforma NA DANÇA!

Criada pela professora e bailarina Betty Gervitz, com coordenação musical de Gabriel Levy, a plataforma reúne artistas e professores imigrantes que chegaram à cidade para ensinarem no corpo, no movimento e no som, a arte e a cultura de seus países.

O encaixe entre os dois projetos (o da escola e o da plataforma) foi perfeito. Nada como relembrar as origens da cultura brasileira com a batida contagiante do tambor do músico Remane e os passos irrestíveis da bailarina Ines.

E nada como aprender no corpo, na arte, NA DANÇA!

“A primeira linguagem da criança é o corpo. Para a educação infantil, a dança é fantástica”, diz a diretora da escola, Marcia.

É também uma linguagem universal. Na Festa da Cultura Brasileira do Dona Leopoldina, crianças, funcionários, pais, amigos, gentes de todas as idades entraram de corpo e alma nas manifestações de nossa ancestralidade.

“Todos se envolveram, foi muito lindo ver todo mundo dançando”, afirma Marcia.